Câncer de mama
Mamas são glândulas cuja principal função é a produção do leite, que se
forma nos lóbulos e é conduzido até os mamilos por pequenos canais
chamados ductos.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na
mulher brasileira e consiste no desenvolvimento anormal células da mama, que
multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno.
Fatores de risco
Câncer de mama é uma doença que acomete mais as mulheres. São fatores de
risco a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o
excesso de peso e a história
familiar ou de mutação genética. Ser portadora dos genes BRCA1 e BRCA2 é um
fator de risco importante.
Estão também mais propensas a desenvolver a doença por causa da longa
exposição aos hormônios femininos, as mulheres que não tiveram filhos ou
tiveram o primeiro filho após os 35 anos, não amamentaram, fizeram uso de
reposição hormonal (principalmente com estrogênio e progesterona
associados), menstruaram muito
cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos).
No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis.
cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos).
No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis.
Sintomas
O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher. Em
geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único,
endurecido na mama, doloroso ou não. Outros sintomas, porém, devem ser
considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, pele da mama
parecida com casaca de laranja, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios
axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos
mamilos. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é
importante consultar um profissional de saúde.
Diagnóstico
Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar
anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame
clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer, pelo
menos, uma mamografia a cada
dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não tenha sintomas!
O exame clínico das mamas é realizado por médico ou
enfermeiro treinado para essa atividade. Nesse exame, poderão ser identificadas
alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais
específico, como a mamografia.
A mamografia é um exame muito simples que consiste em um
raio-X da mama e permite descobrir o câncer de mama quando o tumor ainda é bem
pequeno.
Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para
afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para
definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das
características e da extensão do tumor).
Tratamento
As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer.
Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as
células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que
bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção
do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama).
O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos
terapêuticos.
Recomendações
- Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores são detectados pela própria paciente;
- Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;
- Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.
Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens.
Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais
da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos,
ulceração e presença de líquido nos mamilos.
Fonte: http://www.minhavida.com.br
http://drauziovarella.com.br
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