domingo, 16 de junho de 2013



Câncer de mama



Mamas são glândulas cuja principal função é a produção do leite, que se forma nos lóbulos e é conduzido até os mamilos por pequenos canais chamados ductos.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira e consiste no desenvolvimento anormal células da mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno. 

Fatores de risco

Câncer de mama é uma doença que acomete mais as mulheres. São fatores de risco a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética. Ser portadora dos genes BRCA1 e BRCA2 é um fator de risco importante.
Estão também mais propensas a desenvolver a doença por causa da longa exposição aos hormônios femininos, as mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro filho após os 35 anos, não amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal (principalmente com estrogênio e progesterona associados), menstruaram muito
cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos).
No entanto, há casos de mulheres que desenvolvem a doença sem apresentar fatores de risco identificáveis.

Sintomas


O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher. Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, endurecido na mama, doloroso ou não. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, pele da mama parecida com casaca de laranja, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é importante consultar um profissional de saúde.

Diagnóstico


Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer, pelo menos, uma mamografia a cada dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não tenha sintomas!
O exame clínico das mamas é realizado por médico ou enfermeiro treinado para essa atividade. Nesse exame, poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia.
A mamografia é um exame muito simples que consiste em um raio-X da mama e permite descobrir o câncer de mama quando o tumor ainda é bem pequeno.
Apesar de a maioria dos nódulos de mama ter características benignas, para afastar qualquer erro de diagnóstico, deve ser solicitada uma biópsia para definir se a lesão é maligna ou não e seu estadiamento (análise das características e da extensão do tumor).

Tratamento

As formas de tratamento variam conforme o tipo e o estadiamento do câncer. Os mais indicados são: quimioterapia (uso de medicamentos para matar as células malignas), radioterapia (radiação), hormonoterapia (medicação que bloqueia a ação dos hormônios femininos) e cirurgia, que pode incluir a remoção do tumor ou mastectomia (retirada completa da mama).
O tratamento pode, ainda, incluir a combinação de dois ou mais recursos terapêuticos.

Recomendações



  • Faça o autoexame das mamas mensalmente, de preferência no 7º ou 8º dias após o início da menstruação, se você é mulher e tem mais de 20 anos, pois cerca de 90% dos tumores  são detectados pela própria paciente;
  • Procure o médico para submeter-se ao exame das mamas a cada 2 ou 3 anos, se está entre 20 e 40 anos; acima dos 40 anos, realize o exame anualmente;
  • Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.

Atenção: embora menos comum, o câncer de mama também pode atingir os homens. Portanto, especialmente depois dos 50 anos, eles não podem desconsiderar sinais da doença como nódulo não doloroso abaixo da aréola, retração de tecidos, ulceração e presença de líquido nos mamilos.



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Endometriose


O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero, sensível às alterações do ciclo menstrual, e onde o óvulo depois de fertilizado se implanta. Se não houve fecundação, boa parte do endométrio é eliminada durante a menstruação. O que sobra volta a crescer e o processo todo se repete a cada ciclo.
Endometriose é uma condição na qual o tecido que age como a mucosa que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possível infertilidade.
Essa formação de tecido (implante) normalmente ocorre na região pélvica, fora do útero, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na delicada membrana que reveste a pélvis. Entretanto, os implantes também podem ocorrer em outras partes do corpo.
Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.

Sintomas


A dor é o principal sintoma das mulheres com endometriose. Pode incluir:
  • Dismenorreia – cólica menstrual;
  • Dor no baixo abdome ou cólicas que podem ocorrer por uma semana ou duas antes da menstruação;
  • Dispareunia – dor durante as relações sexuais; 
  • Dor e sangramento urinário e ao evacuar;
  • Dor pélvica ou lombar que pode ocorrer a qualquer momento do ciclo menstrual;
  • Infertilidade.
Observação: Em muitos casos, não há sintomas. Na realidade, algumas mulheres com casos graves de endometriose nunca sentem dor, enquanto outras com endometriose leve sentem dor intensa. 

Causas


A causa da endometriose é desconhecida, mas existem diversas teorias. Uma delas afirma que as células endometriais liberadas durante a menstruação podem "voltar para cima" através das trompas de Falópio para dentro da pélvis. Elas, então, são implantadas e crescem na cavidade pélvica ou abdominal. Isso é chamado de menstruação retrógrada. Ela ocorre em muitas mulheres, mas pode haver algo diferente no sistema imunológico das mulheres que desenvolvem a endometriose em comparação ao sistema imunológico das que não apresentam a doença.
A endometriose é um problema comum. Às vezes, ela pode ser passada para as gerações seguintes de uma mesma família. Embora, normalmente, a endometriose seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença provavelmente começa quando a menstruação regular inicia.
Uma mulher cuja mãe ou irmã tem endometriose apresenta seis vezes mais probabilidade de desenvolver endometriose do que as mulheres em geral. Outros possíveis fatores de risco:
  • Começar a menstruar muito cedo
  • Nunca ter tido filhos
  • Ciclos menstruais frequentes
  • Menstruações que duram sete dias ou mais
  • Problemas como hímen não perfurado, que bloqueia a passagem do sangue da menstruação

Diagnóstico


Diante da suspeita de endometriose, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado pelos seguintes exames laboratoriais e de imagem:
  • Visualização das lesões por laparoscopia pélvica;
  • Ultra-som endovaginal ou transvaginal;
  • Ressonância magnética;
  • Exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença.
O diagnóstico de certeza, porém, depende da realização da biópsia.

Tratamento


A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos.
Mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. O inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos colaterais adversos.
Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento.
As opções de tratamento também incluem:
  • Medicamentos para controlar a dor
  • Medicamentos para impedir que a endometriose piore
  • Cirurgia para retirar as áreas de endometriose
  • Histerectomia com retirada dos dois ovários
O tratamento depende dos seguintes fatores:
  • Idade
  • Gravidade dos sintomas
  • Gravidade da doença
  • Se você deseja ter filhos

Recomendações


  • Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural na vida da mulher. Procure o ginecologista e descreva o que sente para ele orientar o tratamento;
  •  Faça os exames necessários para o diagnóstico da endometriose, uma doença crônica que acomete mulheres na fase reprodutiva e interfere na qualidade de vida;
  • Inicie o tratamento adequado ao seu caso tão logo tenha sido feito o diagnóstico da doença;
  • Saiba que a endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restabelecida com tratamento adequado;
  • As pílulas anticoncepcionais podem ajudar a impedir ou retardar o desenvolvimento da doença.


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sexta-feira, 14 de junho de 2013



Câncer de próstata

 

Próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que produz e armazena parte do fluido seminal. Câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos.

Fatores de risco

Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso.
Os negros constituem um grupo de maior risco para desenvolver a doença.
Menos de 10% dos cânceres de próstata têm algum componente hereditário. Quanto mais jovem o homem em quem o câncer for detectado, maior a probabilidade de haver um componente hereditário. 

Sintomas


A maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e não causa sintomas até que atinjam um tamanho considerável. Tumores em estágio mais avançado podem ocasionar dificuldade para urinar, sensação de não conseguir esvaziar completamente a bexiga e hematúria (presença de sangue na urina), problemas de ereção e dor na bacia ou joelhos.
Dor lombar, devido à presença de metástases, é sinal de que a doença evoluiu para um grau de maior gravidade.


Diagnóstico


O câncer de próstata pode ser diagnosticado por meio de exame físico (toque retal) e laboratorial (dosagem do PSA). Caso sejam constatados aumento da glândula ou PSA alterado, deve ser realizada uma biópsia para averiguar a presença de um tumor e se ele é maligno. Se for, o paciente precisa ser submetido a outros exames laboratoriais para se determinar seu tamanho e a presença ou não de metástases.



Tratamento

O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.

Recomendações

* Homens sem risco maior de desenvolver câncer de próstata devem começar a fazer os exames preventivos aos 50 anos;
* Descendentes de negros ou homens com parentes de primeiro grau portadores de câncer de próstata antes dos 65 anos apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença; portanto, devem começar a fazer os exames aos 45 anos;
* Pessoas com familiares portadores de câncer de próstata diagnosticado antes dos 65 anos apresentam risco muito alto de desenvolver a doença; por isso, devem começar o acompanhamento médico e laboratorial aos 40 anos;
* Homens com níveis de PSA abaixo de 2,5 ng/mL devem repetir o exame a cada 2 anos; já aqueles com PSA acima desse valor devem fazer o exame anualmente;
* Resultados de PSA e toque retal alterados são relativamente comuns, mas podem gerar muita angústia, apesar de não serem suficientes para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata; para confirmá-lo é indispensável dar prosseguimento a uma avaliação médica detalhada e criteriosa;
* Optar por uma alimentação balanceada, não fumar, praticar exercícios físicos e visitar o médico regularmente são recomendações importantes para prevenir a doença.

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Cardiopatia

O termo cardiopatia é uma designação genérica que abrange todas as patologias que acometem o coração.
As cardiopatias dividem-se por quatro tipos genéricos: congénitas, das válvulas, do miocárdio e infeciosas.
As cardiopatias congénitas são situações crónicas, resultantes de problemas que persistem desde o nascimento, embora se possam manifestar mais tardiamente. Ocorrem no decurso de complicações durante a gravidez (como, por exemplo, rubéola), em resultado de malformações do feto ou devido a anomalias genéticas.
As cardiopatias que afetam as válvulas cardíacas (estruturas membranosas que impedem o retrocesso do sangue entre os ventrículos e as aurículas) podem ser do tipo funcional ou anatómico, impedindo o seu encerramento completo durante a sístole ventricular. Um sintoma típico é a deteção de um ruído, por auscultação do coração na fase sistólica, em resultado do refluxo do sangue para a aurícula, motivo pelo qual esta patologia é, frequentemente, denominada de sopro cardíaco.
As cardiopatias que atingem o miocárdio afetam a capacidade do coração bombear sangue para todo o corpo, já que a pressão de saída do sangue é menor, em função de uma redução do tónus muscular cardíaco. As cardiomiopatias englobam as alterações degenerativas do miocárdio, as quais podem ser de origem primária, em resultado de um quadro de alcoolismo, ou secundária, derivadas de um aumento da tensão arterial, pelo que são designadas de cardiomiopatias hipertensivas. Este último tipo resulta de um aumento da resistência vascular periférica, a que o músculo cardíaco responde desenvolvendo uma hipertrofia, suscetível de, se a situação de hipertensão se mantiver, provocar alterações funcionais e uma redução do volume das cavidades cardíacas.
Um outro tipo de cardiopatia degenerativa é a resultante da infeção por Trypanosoma Cruzi, parasita desencadeador da doença das chagas.
As cardiopatias de origem infeciosa resultam da ocorrência de infeções por microrganismos diversos, como vírus, bactérias ou fungos, podendo afetar também as membranas que revestem o coração (endocárdio e pericárdio), e não apenas o músculo cardíaco (miocárdio).
A ocorrência de isquemia nas artérias coronárias (cardiopatia isquémica) é uma das principais causas de problemas cardíacos, havendo um défice de irrigação das células cardíacas, podendo ocorrer necrose, de extensão proporcional ao tempo, intensidade e abrangência da obstrução, com comprometimento da função cardíaca. O estreitamento dos vasos coronários pode dever-se a espasmos, trombose, arteriosclerose ou diminuição do calibre por deposição de colesterol.
A gravidade de uma cardiopatia isquémica é variável, podendo ser reversível ou não. A sua ocorrência pode gerar anginas de peito estáveis, instáveis ou, nos casos agudos, enfartes do miocárdio.
Os principais sintomas de um quadro clínico de cardiopatia são o surgimento de irregularidades do ritmo cardíaco (arritmias), falta de ar, inchaço das extremidades do corpo (principalmente as pernas), cianose (surgimento de uma cor azulada na pele e mucosas, por diminuição da concentração de oxigénio no sangue) e dor, semelhante a uma sensação de aperto, localizada na região torácica retroesternal, podendo irradiar para os membros superiores (mais frequentemente, o braço esquerdo), mandíbula, pescoço e zona epigástrica.
Os sintomas das cardiopatias podem variar com a causa da anomalia, o grau de comprometimento da função cardíaca e a extensão das perturbações, sendo importante o seu diagnóstico médico atempado.

Cardiopatia isquêmica (angina e infarto)

 

Cardiopatia isquêmica ou doença arterial coronariana é um termo usado para definir estreitamentos das artérias coronárias, que levam sangue rico em oxigênio para o coração.
O estreitamento das artérias coronárias é causado por aterosclerose, que é o processo de envelhecimento das artérias, onde, com o passar do tempo, vai havendo a formação de placas de ateroma (gordura) no seu interior. Com estas placas o vaso vai reduzindo seu diâmetro interno, ocasionando dificuldade para a passagem de sangue e causando a redução do fluxo de sangue ao coração (isquemia).
A cardiopatia isquêmica é uma doença silenciosa. Em quase metade dos casos a primeira manisfestação da doença é a morte súbita ou infarto agudo do miocárdio. Por esta razão são importantes os “check-ups” e exames preventivos para que a doença seja detectada e tratada antes de causar danos irreversíveis.
ANGINA
Ao exercício o coração necessita de mais sangue e quando há estreitamento das coronárias este aumento de fluxo não é possível causando angina de esforço
Com o agravamento da doença pode surgir dor aos pequenos esforços e mesmo em repouso (angina instável ou síndrome coronariana aguda). Nestas últimas situações há necessidade de hospitalização e, em geral, de intervenção.
O tratamento vai depender da severidade dos sintomas e do grau de comprometimento das artérias coronárias. Pode ser clínico, com angioplastia ou cirurgia de revascularização.


INFARTO
Quando há uma obstrução total de uma artéria coronária ocorre o infarto. Isto significa que parte do músculo cardíaco fica sem circulação e morre. Também chamado de ataque cardíaco ou infarto agudo do miocárdio, o infarto pode causar dor forte no peito com irradiação para o pescoço e braço esquerdo. Outros sintomas como falta de ar, náusea, suor e sensação de desconforto no peito ou no estômago podem ocorrer. O tempo decorrente entre o início da dor no infarto e o tratamento é importente no sentido de salvar músculo cardíaco. No infarto agudo é importante abrir a artéria coronária que ficou obstruída. Isto pode ser feito com drogas (trombolíticos) ou com angioplastia primária.
O cateterismo cardíaco vai demonstrar a anatomia das artérias coronárias e o grau de comprometimento destas e, junto com o quadro clínico, nos ajudar a definir qual a melhor forma de tratamento; se clínico, com angioplastia ou cirurgia de revascularização do miocárdio.

Doença cardíaca congênita

 

A cardiopatia congênita é referida como uma anormalidade da estrutura e da função cardíacas que desenvolvida durante a gestação. É uma doença que agrupa uma série de anormalidades no coração e que está presente ao nascimento, considerando que os seus efeitos não são identificados imediatamente.
Conhecida também como DCC, pode levar anos para se manifestar provocando lesões mínimas no caso de uma coarctação da aorta. Dentre as lesões pequenas podemos citar o defeito do septo ventricular, um tipo de lesão que modifica o dia a dia comum do cardiopata e nem o proíbe de praticar atividades físicas.
A cardiopatia coronária gera lesões mais prevalentes, capaz de causar a morte de crianças com menos de um ano de idade. Considerando as causas de morte em crianças menores de um ano de idade, as anormalidades congênitas estão entre as principais causas.
As anormalidades cardíacas graves não corrigíveis, na maioria dos casos não permitem uma sobrevida com mais que alguns meses de vida. Depois do primeiro ano, pode haver uma queda considerável nas mortes por doença congênita do coração. Mas, depois do décimo quarto ano de vida , as mortes causadas por doenças cardíacas tendem a crescer em decorrência de outras causas diferentes das anormalidades cardíacas congênitas, ou seja, o coração pode desenvolver novos tipos de cardiopatia.
Dentre as doenças cardíacas congênitas, há dois tipos:
  • Doenças que apresentam cianose (coloração azul decorrente de pouco oxigênio no coração);
  • Doenças que não apresentam cianose;
Lista de alguns exemplos de lesões cardíacas congênitas:

Cianóticas:
  • tetralogia de Fallot
  • transposição dos grandes vasos
  • atresia tricúspide
  • retorno venoso anômalo total
  • tronco arterial
  • coração esquerdo hipoplásico
Não-cianóticas:
  • DSV (defeito do septo ventricular)
  • DAS (defeito do septo atrial)
  • DAP (ducto arterioso persistente)
  • estenose aórtica
  • estenose pulmonar
  • Coarctação da aorta
A sigla DSV refere-se ao defeito cardíaco congênito diagnosticado na maioria dos casos clínicos, o DSV exige uma observação três vezes mais cuidadosa do que os demais casos de cardiopatia.
Os casos de DCC ocorrem como uma lesão isolada não associada a outras doenças da criança. Sabe-se que a cardiopatia congênita é decorrente de diversos problemas relacionados síndromes genéticas ou cromossômicas. Tais normalidades, durante a gestação, podem ser causadas pela ingestão de drogas, substâncias químicas, uso de álcool, ocorrência de infecção na gestação e rubéola fetal.

Sintomas

Os sintomas são variáveis, conforme o tipo, o grau e o tempo de evolução da doença. São sintomas comuns:

Exames Diagnósticos

 

Os médicos podem utilizar uma ampla gama de exames e procedimentos para a realização de diagnósticos rápidos e precisos. A tecnologia inclui as mensurações elétricas, os estudos radiográficos, a ecocardiografia, a ressonância magnética (RM), a tomografia por emissão de pósitrons (TEP) e o cateterismo cardíaco. A maioria dos procedimentos diagnósticos cardíacos apresenta apenas um risco mínimo, mas este aumenta de acordo com a complexidade do procedimento e a gravidade da cardiopatia subjacente.
Nos casos do cateterismo e da angiografia cardíacos, a probabilidade de uma complicação grave – como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio ou morte – é de 1:1.000. Os testes de esforço apresentam risco de infarto do miocárdio ou de morte de 1:5.000. Virtualmente, o único risco dos estudos com radionuclídeos é originário da diminuta dose de radiação recebida pelo paciente, que é inferior à radiação recebida pelos indivíduos na maioria das radiografias.

Tipos de exames:
  • Eletrocardiografia
  • Teste de Esforço
  •  ECG: Interpretação das Ondas
  • Eletrocardiografia Ambulatorial Contínua (Holter)
  • Monitor Holter: Leituras Eletrocardiográficas Contínuas
  • Testagem Eletrofisiológica
  • Exames Radiológicos
  • Tomografia Computadorizada
  • Fluoroscopia (Radioscopia)
  • Ecocardiografia
  • Ressonância Magnética
  • Estudos com Radionuclídeos
  • Tomografia por Emissão de Pósitrons
  • Cateterismo Cardíaco
  • Angiografia Coronariana

Prognóstico

O prognóstico, previsão de evolução, também é muito variável. Existem doenças que não alteram tempo ou qualidade de vida, mas existem doenças que nas quais é impossível a vida extraútero. Entre estes dois extremos há uma infinidade de nuances possíveis de apresentações clínicas e de perspectiva de vida.

Tratamento

O tratamento ideal é a correção do defeito estrutural. Conforme o caso, pode-se precisar de cirurgia imediata ou aguardar meses ou anos para a cirurgia. Conforme o caso, a intervenção pode ser feita intra-útero. Cada apresentação clínica tem particularidades quanto aos medicamentos ou outras medidas indicados.


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