sexta-feira, 14 de junho de 2013



Vitiligo

 

É uma doença adquirida, ainda sem causa completamente definida, caracterizada pela ausência de melanina na pele por destruição ou inativação dos melanócitos, gerando manchas brancas nos locais afetados. As lesões, que podem ser isoladas ou espalhar-se pelo corpo, atingem principalmente os genitais, cotovelos, joelhos, face, extremidades dos membros inferiores e superiores (mãos e pés). O vitiligo incide em 1% a 2% da população mundial.
O que é melanócito e melanina?

Melanócitos são as células da pele responsáveis pela produção da melanina, que é a substância que dá côr à pele.

Causas

a) Teoria neural
Vitiligo segmentar: incide geralmente sobre a região de um nevo (pinta) e é provocado por substâncias que destroem os melanócitos, células que produzem melanina.
b) Teoria citóxica
A despigmentação da pele é provocada por substâncias como a hidroquinona presente em materiais como borracha e certos tecidos.
c) Teoria auto-imune
Consiste na formação de anticorpos que atacam e destroem o melanócito ou inibem a produção de melanina. Parece estar associado a outras doenças auto-imunes, como diabetes e doenças da tireóide. Há ocorrência familiar em 20% a 30% dos casos.

Sintomas de Vitiligo 

As áreas lisas com textura de pele normal sem pigmento aparecem súbita ou gradualmente. Essas áreas possuem uma borda mais escura. As bordas são bem definidas, mas irregulares.
Não há como prever a surgimento e a evolução da doença podendo ocorrer, em um mesmo paciente, regressão de determinadas lesões enquanto surgem outras.
Apesar dos danos estéticos que acarreta, o vitiligo não causa nenhum prejuízo à saúde

Diagnóstico

O médico pode, em geral, examinar a pele para confirmar o diagnóstico.
Às vezes, ele utiliza a luz de Wood. É uma luz ultravioleta portátil que faz as áreas da pele com menos pigmento brilharem.
Em alguns casos, uma biópsia da pele pode ser necessária para descartar outras causas de perda de pigmento. O médico também pode realizar exames de sangue para verificar os níveis da tireoide e de outros hormônios e de vitamina B12.

Tratamento 

O vitiligo é difícil de ser tratado. As primeiras opções de tratamento são:
  • Fototerapia, um procedimento médico em que a pele é cuidadosamente exposta à luz ultravioleta. A fototerapia pode ser realizada sozinha ou após a ingestão de um medicamento que faz a pele ficar sensível à luz. Um dermatologista é quem realiza esse tratamento.
  • Loções ou pomadas com cortocosteroides
  • Loções ou pomadas com imunossupressores, como pimecrolimus (Elidel) e tacrolimus (Protopic)
  • Medicamentos tópicos como metoxisaleno (Oxsoralen)

É possível remover pele (enxerto) de áreas normalmente pigmentadas e colocá-la nas áreas com perda de pigmento.
Raramente ocorre cura definitiva das lesões, pois há áreas que apresentam maior dificuldade de recuperar a pigmentação. Quando o processo afeta mais de 50% do corpo a opção de tratamento pode ser a despigmentação total da pele.
É importante levar em conta que o estado psicológico do paciente, visto que fatores emocionais podem agravar o aparecimento e evolução das lesões. Lembrando também que a pele sem pigmento apresenta mais risco de danos causados pelo sol. Aplique um protetor ou bloqueador solar de amplo espectro (UVA e UVB) com alto FPS e siga medidas adequadas de proteção contra a exposição ao sol. 

Recomendações

* Procure um dermatologista para diagnóstico e tratamento, se notar o aparecimento de mancha branca na pele. Não há como prevenir as lesões de vitiligo ou a progressão da doença;
* Tome sol com cuidado, por períodos curtos, usando protetor solar, evitando a exposição entre 10h e 16h;
* Reaplique o protetor solar a cada duas horas, especialmente se estiver na praia ou na piscina;
* Hidrate a pele normalmente. O portador de vitiligo não precisa de
hidratantes nem sabonetes especiais.

Complicações possíveis

As áreas despigmentadas ficam mais suscetíveis às queimaduras solares e a determinados tipos de cânceres de pele.


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